segunda-feira, 30 de março de 2015

Conheça o Guia de Trabalho das sociedades internas

Fruto do pedido e trabalho de diversos irmãos, das Confederações Nacionais e da própria Igreja que sentiram a necessidade prática de algumas alterações, substituições e inovações ao “antigo” Manual Unificado das Sociedades Internas (MUSI).

Foi instituída no Supremo Concílio de 2010 uma Comissão Especial de Revitalização das Sociedades Internas, que ao longo de 4 anos ouviu, reuniu-se, acompanhou de perto e recomendou algumas mudanças ao Supremo Concílio de 2014. Este por sua vez, nomeou, em sua reunião extraordinária, uma Comissão Especial para fazer a revisão dd proposto “Guia de Trabalho das Sociedades Internas da IPB”, submetendo o parecer final, à avaliação da Comissão Executiva do Supremo Concílio 2015. Cabe ressaltar que este Guia é apenas uma das propostas que emanaram do trabalho da Comissão de Revitalização das Sociedades Internas.

A CE-SC aprovou no dia 26 de Março de 2015 este novo Guia das Sociedades Internas (GTSI) que passou a vigorar a partir desta data. Foi determinado a Casa Editora Presbiteriana(CEP) a tarefa de confeccionar este Guia e em breve, teremos a possibilidade de adquirir a versão impressa do mesmo. Até estar pronto e para garantir o acesso a todos e publicidade, divulgamos aqui, de forma digitalizada a versão em PDF (também disponível pelo programa da Secretaria Executiva da IPB, denominado Icalvinus). Informamos ainda, que a formatação poderá sofrer alterações na edição que será impressa, porém o conteúdo será o mesmo, já que foi aprovado nestes termos, portanto poderá já ser impresso e utilizado por todas as Sociedades Internas.

Sabemos que não são (nem nunca serão) estruturas “santificadas” e exclusivas de inclusão, acompanhamento, integração e desenvolvimento de seus membros; As sociedades Internas são na realidade ferramentas que visam o crescimento do reino e da igreja, e enquanto forem as definidas como forças de integração e modelo oficial adotado pela IPB, todos devem apoiar, cuidar com carinho de seus membros e incentivá-los a participar!

Ainda há muita coisa a melhorar, sabemos disso e nossa oração é que Deus tenha misericórdia, se agrade de nós e use-nos como lhe apraz! Abaixo, um breve resumo.

O QUE MUDOU EM RELAÇÃO A QUANTIDADE E FORMA?

Este guia deverá ser confeccionado em 2 versões, ambas disponíveis em PDF aqui.

1 - Versão Básica – Tem em seu conteúdo a PARTE COMUM (que deve ser aplicada a todas as sociedades e traz uma visão geral) e a PARTE ESPECÍFICA (restrita e aplicada a sociedade que regulamenta e destina), no nosso caso, será a UMP, totalizando 33 folhas.

2 – Versão Unificada – Tem em seu conteúdo a PARTE COMUM e todas as PARTES ESPECÍFICAS, ou seja, é uma versão completa de TODAS as Sociedades Internas (UPH, SAF, UMP, UPA e UCP), totalizando 124 folhas.

QUADRO COMPARATIVO NORMATIVO ENTRE AS SOCIEDADES

SOCIEDADE

QUANTIDADE E FORMA

FOLHAS COMPLEMENTARES

PARTE COMUM

39 artigos em estrutura única

0

UPH *

192 artigos em estrutura dividida*

0

SAF

121 artigos em estrutura única

0

UMP

100 artigos em estrutura única

5 de Histórico + 1 de Modelo

UPA

125 artigos em estrutura única

2 de Histórico + 1 de Modelo

UCP

54 artigos em estrutura única

1 de Histórico + 1 de Modelo

* UPH – 192 Artigos em estrutura dividida em 3 Blocos, da seguinte forma: 139 artigos referentes a organização, administração e funcionamento da Sociedade em todos os níveis (Local, Federação e Confederações), 19 artigos referentes a Regimento Interno para Congressos e 34 artigos referentes a Regras Parlamentares.

OBS: A UPH foi a única sociedade que decidiu manter a forma dividida em blocos, todas as demais sociedades optaram por unificar a numeração dos artigos, fundindo e unificando a separação por capítulos.

Faça já seu download! Leia, use e emita sua opinião! Ela é muito importante para nós!

segunda-feira, 23 de março de 2015

“Solteiras: Fechadas para Balanço – Parte 1″ por Nancy Leigh DeMoss

 

A solterice já foi vista como incomum, infeliz, antinatural e até mesmo indesejável. Posteriormente, inúmeros livros cristãos, revistas e conferências exploraram o tema, oferecendo desde consultoria (como ser solteira e satisfeita) a consolação (como ser feliz apesar da solterice). Solteiras foram encorajadas a não se considerarem cidadãs de segunda classe e desafiadas a se expressar. Para se sentirem satisfeitas, elas deveriam procurar por coisas como carreira, passatempos e grupos para solteiros na igreja.

Estes materiais têm ajudado a comunidade cristã a desenvolver uma nova perspectiva sobre a vida de solteiro, não é mais um estigma social. Na verdade, os solteiros gozam de maior aceitação social do que nunca. A maioria das igrejas não mais consideram as solteiras como aquelas que não são espiritualmente maduras o suficiente para se casar. Grupos de solteiros nas igrejas estão florescendo, muitas igrejas até mesmo contratam um ministro especificamente para os solteiros.

Esta maior conscientização do valor e das necessidades dos solteiros tem sido saudável, mas eu tenho testemunhado algumas tendências perigosas que têm ganhando aceitação. Por exemplo, com o aumento do divórcio e insatisfação generalizada com a vida familiar, muitos adultos estão optando por permanecer solteiros para evitar as pressões, responsabilidades e limitações de ter uma família. Tenho ouvido com frequência adultos solteiros dizerem: “Eu não vou me casar de jeito nenhum, eu simplesmente não quero me amarrar a uma família.”

A solteirice tem sido exaltada à igualdade com o casamento, fazendo com que o estado civil pareça ser puramente uma questão de preferência pessoal. Embora Deus chame muitos para um tempo de solteirice, e alguns a uma vida inteira como solteiro, nunca devemos esquecer que Ele chama a maioria das pessoas ao casamento.

Evidente que o casamento envolve uma enorme responsabilidade e várias limitações, mas, ao cumprir o propósito de Deus exercendo o nosso papel na família, tornamo-nos a mais completa expressão de tudo o que Ele espera que sejamos.

Eu tenho observado uma outra tendência perigosa no “movimento solteiro cristão”. É muito fácil para os solteiros viverem para sí mesmos e tornarem-se preocupados com o sucesso no mundo profissional. Certamente não há nada de errado com as carreiras e salários lucrativos, mas Deus está preocupado com os motivos no coração de Seus filhos. Muitos solteiros cristãos estão presos na armadilha do egocentrismo e auto-realização, e embarcar em uma carreira simplesmente para alcançar o sucesso pessoal e segurança material é um beco sem saída.

Paulo advertiu a Timóteo: “Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão.” 1 Timóteo 6:9-11

A maioria dos solteiros não está sob a pressão de prover para uma família, mas isso não pode ser uma desculpa para perseguir valores temporais. A posição mais importante não está no topo de alguma hierarquia corporativa, mas em ser um servo de Jesus Cristo. O maior prestígio não é o reconhecimento humano, mas o “muito bem, servo bom e fiel” do nosso Mestre.

Para evitar as potenciais armadilhas da vida de solteira, é importante fazer alguns compromissos espirituais inegociáveis com base nos princípios da Palavra de Deus. Eu gostaria de compartilhar sete compromissos que eu fiz como uma cristã solteira. Esses não são compromissos aplaudidos pelo sistema mundial, eles podem parecer para alguns como extenuantes ou restritivos, mas, ao fazer esses compromissos confiando na Graça de Deus para poder cumpri-los, pude experimentar maior abundância espiritual e liberdade genuína.

1. Me comprometi a servir a Cristo com todo o meu tempo, habilidades e energia. Esta é a ênfase do ensinamento de Paulo em 1 Coríntios 7. Paulo está se dirigindo àqueles a quem Deus dotou para serem solteiros. Suas palavras são um desafio: “O que realmente eu quero é que estejais livres de preocupações. Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor; mas o que se casou cuida das coisas do mundo, de como agradar à esposa, e assim está dividido. Também a mulher, tanto a viúva como a virgem, cuida das coisas do Senhor, para ser santa, assim no corpo como no espírito; a que se casou, porém, se preocupa com as coisas do mundo, de como agradar ao marido. Digo isto em favor dos vossos próprios interesses; não que eu pretenda enredar-vos, mas somente para o que é decoroso e vos facilite o consagrar-vos, desimpedidamente, ao Senhor.” 1 Coríntios 7:32-35.

Eu escrevi na margem da minha Bíblia: “Como uma mulher solteira, que eu possa servir-Te, Jesus, com todo o meu corpo e espírito.” Ninguém que tenha sido redimido por Cristo tem o direito de se sentir livre para fazer o que quer sem nenhum compromisso. A solteirice, seja por alguns anos ou por toda a vida, não é um tempo para viver sem responsabilidades, mas um tempo para servir a Cristo de coração e em tempo integral, independentemente da ocupação.

Um dos meus antigos pastores desafiava os membros da sua igreja a “se quebrantarem com Deus”. Eu gosto disso. Render-se incessantemente e sem restrição à obra de Deus deveria caracterizar o solteiro cristão.

Anos atrás, um líder comunista disse: “Temos de treinar homens e mulheres que dediquem à revolução não apenas as suas noites de folga, mas as suas vidas inteiras.” A causa de Cristo é muito maior do que qualquer revolução humana. A idéia de uma jornada de trabalho de oito horas, com “o resto do tempo para mim”, não deve ser normal para o cristão solteiro. Jesus não quer nada menos do que a totalidade de nossas vidas.

2. Me comprometi a abrir mão de todas as minhas expectativas de segurança física e material. Todos nós almejamos por segurança, e as vezes Deus se agrada em nos oferecer segurança muito maior do que as nossas reais necessidades, mas devemos estar dispostos a ter o espírito de Cristo, que respondeu a um potencial seguidor: “As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.” Mateus 8:20. Eu não quero me tornar tão segura em uma casa, um emprego, um grupo social ou uma localização geográfica, a ponto de não estar disposta a mudar no instante que Deus quiser que eu o faça. Devemos considerar um privilégio poder renunciar toda a segurança temporal, a fim de seguir Jesus e ser eternamente seguro.

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Lual UMP